Paulo Freire foi um grande educador e pensador brasileiro.
Entre suas principais obras estão:
Para Paulo Freire " Ler é ter uma compreensão profunda do conteúdo".
Para conhecer mais sobre a história de Paulo Freire, acesse o link abaixo para ouvir "O andarilho da Utopia" - Um documentário radiofônico, dividido em cinco blocos, relatando da segunda metade da década de 40 à morte de Paulo Freire em 1997.
Sinopse: Pierre Morhange é um famoso maestro que retorna à sua cidade-natal ao saber do falecimento de sua mãe. Lá ele encontra um diário mantido por seu antigo professor de música, Clémente Mathieu , através do qual passa a relembrar sua própria infância. Mais exatamente a década de 40, quando passou a participar de um coro organizado pelo professor, que terminou por revelar seus dotes musicais.
Repare em uma cena onde vemos um professor muito autoritário que se apega a pequenos detalhes e aplica punições. Suas atitudes revelam uma pedagogia bancária e determinista.
Trecho 2: O filme retrata uma escola norte-americana
muito tradicional, onde um professor de literatura rompe um paradigma,
estimulando os alunos a pensarem por si mesmos.
Filme "Ponto de Mutação"
Trecho 1: Nessa cena a discussão entre os personagens enfoca a teoria dos sistemas - O primeiro patamar da teoria da complexidade - Onde não existe nada isolado no mundo. Revela a interdependência
que existe entre as coisas.Como na natureza por exemplo, se um morre, o outro
morre.
Trecho 2: Compara o relógio com a sociedade.
Os filmes nos trazem uma nova
visão de mundo, pois passamos a notar aquilo que está a nossa volta, e que
muitas vezes ignoramos. Creio que a mensagem que fica é pensar a respeito do aluno
que vem para a escola, e traz consigo um mundo que já está nele. Compartilha,
mas tem sua singularidade. Tem desejos e lacunas. Além de considerar os fatores psicológico-sociais, o educador tem um grande desafio: despertar no aluno a vontade de saber, e não simplesmente depositar um conteúdo nele.
"Implicações educacionais da teoria da complexidade"
“Os
sete saberes necessários à educação do futuro” é um dos livros escritos pelo
filósofo, sociólogo e antropólogo francês Edgar Morin, considerado hoje um grande
pensador e teórico da complexidade.
Preocupado com os saberes desunidos e com a
necessidade vital e intelectual do homem em conhecer o mundo e sua diversidade
cultural, o autor propõe a reforma do pensamento. Morin acredita que todo
conhecimento deve situar-se em seu contexto e em sua complexidade: “o que foi
tecido junto”¹. Corroborando com essa ideia, destaca também o princípio
cognitivo de Pascal:
(...)
considero ser impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, tampouco
conhecer o todo sem conhecer particularmente as partes. ²
Atualmente
tem-se o oposto, pois a educação de todo o mundo encontra-se bastante fragmentada. No Brasil, por exemplo, desde a educação infantil, existe um currículo sobrecarregado, que não é capaz
de trabalhar com a interdisciplinaridade ou olhar para a condição humana. Os alunos
são educados diante de um paradigma mecanicista e são treinados para que tenham
aprovação nos principais vestibulares. O próprio sistema impede a formação de cidadãos
melhores, conscientes e dotados de senso crítico ou estético.
Piaget afirma que:
(...) trata-se do contrário
de multiplicar os ensinamentos, de tal forma, porém que cada especialidade
venha a ser, ela própria, abordada dentro de um espírito permanentemente
interdisciplinar, ou seja, sabendo cada qual generalizar as estruturas que
emprega e redistribuí-las nos sistemas de conjunto que englobam as outras disciplinas.
³
O
educador tem um papel fundamental nesse aspecto, pois é a chave para que o
aluno faça as devidas conexões entre diferentes conteúdos.
O
ser humano é muito complexo. Ao mesmo tempo em que se vê como um indivíduo que
possui problemas físicos e psicológicos é também parte de uma sociedade repleta
de problemas sociais e culturais e ainda pertence à espécie humana. Segundo
Morin, é preciso mostrar que todos partilham um destino comum, e que estão
vivendo diante de uma crise planetária.
Na
década de 1960 existiu um projeto pedagógico no Brasil, onde três escolas
públicas no estado de São Paulo funcionavam como um espaço experimental,
trabalhando de uma forma muito abrangente a interdisciplinaridade: As escolas
vocacionais. Os alunos eram livres para escolher os conteúdos que iriam ser
estudados - isso acontecia em uma aula chamada “Aula plataforma” e ao final de
cada bimestre se reunia para fazer a “Aula síntese”.
O
Vocacional foi subversivo à ditadura, pois estimulou seus alunos a pensarem, e
infelizmente por esse motivo chegou ao fim. Difícil é acreditar que um projeto
como esse um dia funcionou no Brasil.
_________________________
¹ MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro, pg.36.
² PASCAL, 1976, apud MORIN, 2011, pg.35.
³ PIAGET, Jean. Para onde vai a educação?, pg.25.
Bibliografia
1.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo:
Cortez, 2011.
3. PIAGET,
Jean. Para onde vai a educação? Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1974. ________________________________________________________________________
Vídeos
1.Animação inspirada na obra de Morin
2. Palestra 'Consciência Mundial:
Por um conceito de desenvolvimento para o século XXI'
Nesse tópico estão reunidas diversas práticas que podem ser utilizadas no início de uma aula. O intuito é encantar os alunos e também romper com a gramática da escola.
O educador exerce um papel muito maior do que ele mesmo pode imaginar na vida de seus alunos. Ele é um agente transformador, responsável por despertar o interesse pelo saber. 1. Abertura da Aula
Esse site é muito interessante, pois traz danças de todo o mundo. Contém vídeos e curiosidades.
1.4.2 Livro: De todos os cantos do mundo - Mawaca
Esse livro apresenta as histórias das canções do grupo Mawaca. Eles pesquisam e recriam músicas de vários lugares do mundo - um trabalho muito bonito! E vem com cd!
1.5 Dança da Fonte
Música de Andreas Vollenweider: Phases of the 3 moons.
Ótima canção para desenvolver a expressão corporal.
2.Relaxamento
Cd Canção do Sol Nascente -Camilo Carrara
Música: Sunayama
Para fechar os olhos e esvaziar a mente. Um convite para relaxar.
3. Escuta Sensível 3.1 Estorinhas Para Ouvir
No livro da educadora Enny Parejo, "Estorinhas para ouvir - Aprendendo a escutar música", todas as estórias são narradas e acompanhadas por uma faixa.
É possível trabalhar o lado artístico das crianças após ouvir uma delas. O professor pode pedir um desenho, distribuir massinhas de modelar e até mesmo tinta guache.